O que fazer quando não se tem nada para fazer...

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Pergunta?
Devem achar este tema estranho e até um pouco contraditório. Pois bem…eu acho que é contraditório!
Se repararem nunca estamos parados, mesmo quando vemos ‘tv’ estamos a praticar uma ação. Tudo exige movimento. Vou centrar-me em alguns autores para terem uma noção mais clara sobre o comportamento, pois só fazemos coisas se existir ação.

O ser humano quando pensa em realizar uma ação tem de primeiro definir o objeto, ou seja, o que me apetece fazer? Quando? Onde? Não convém que deposite muita expectativa na ação. De seguida o indivíduo tem de tomar iniciativa, ou seja ter atitude face à ação que definiu.

Podemos afirmar que um dos comportamentos mais usuais que um ser humano tem são os comportamentos consumistas. A maioria das pessoas quando tem tempo livre não vai praticar desporto, ou passear o cão. Temos então a teoria do comportamento do consumidor. Para tal Ernesto Giglio, explica esta teoria nas suas variadas vertentes.

Karl Marx em 1844 afirma que “ O homem se define de imediato como proprietário privado, quer dizer, como possuidor exclusivo que afirma sua personalidade, se distingue do outro e se relaciona com o outro por meio dessa posse, distintivo e, em consequência, sua vida essencial” (Marx,1844).
Achei pertinente a pergunta que o autor faz ao leitor “Aceitamos que o comportamento de consumo é um processo de escolha individual, ou ele é basicamente uma ação social?” (Giglio,2005;6). Esta questão é pertinente pois alguns autores acreditam que o ato de consumo é social, sendo assim não depende de escolhas individuais (Giglio,2005).

Pingo Doce
Todos sabem que o ser humano é um ser racional, logo segue a razão e é movido pelos comportamentos de grupo. Porém muitos devem estar a pensar ‘ não será bem assim, porque por vezes agimos ‘sem pensar’ ‘. E têm razão, o ser humano é um ser racional que em situações extremas não consegue controlar as suas ações (exemplo: ver futebol). Situações extremas tanto podem ser situações de perigo, como situações de grande excitação. Um dos casos mais mediáticos que aconteceu em 2012 foi a promoção que o Pingo Doce realizou. Esta promoção fez com que os consumistas se dirigissem em grande volume ao centro comercial, e por incrível que possa parecer, resultaram feridos!

Segundo o autor a Biologia pode ajudar a explicar esta teoria. A Biologia define o ser humano como um conjunto de processos fisiológicos na escala animal e adaptados ao meio. Sendo que aqui o grande dilema é: qual a origem da vida? Porque morremos?
Freud propõe uma hipótese, sendo esta dos “seres humanos terem instintos de vida ligados ao prazer, bem como instintos de morte ligados a uma tendência do organismo de voltar ao estado unanimado” (Freud, 1975). 

Tendo em atenção também o facto dos seres humanos não serem todos iguais. E nesta área entra novamente a Biologia onde separa os comportamentos dos indivíduos ‘normais’ (que seguem os padrões impostos pela sociedade) das pessoas neuróticas e psicóticas (muitas vezes ligado ao consumo de drogas e álcool) (Giglio,2005).

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